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Sinopse por: Luís Nogueira Da introdução da obra: "A informática já não tem a ver com os computadores, tem a ver com a vida. O computador central gigante, o chamado mainframe, foi quase universalmente substituído pelos computadores pessoais. Vimos os computadores saírem de gigantescas salas com ar condicionado para cubículos, passarem para secretárias e, agora, para o nosso colo e o nosso bolso. Mas ainda não chegámos ao fim.
No início do próximo milénio será possível que os seus botões de punho ou os seus brincos equerdo e direito comuniquem entre si através de satélites de órbita baixa e que possuam uma capacidade de computação maior que o seu PC actual. O seu telefone não tocará indiscriminadamente; receberá, escolherá, e talvez responda às chamadas que lhe fizerem do mesmo modo que um mordomo inglês bem treinado o faria. Os meios de comunicação social serão redefinidos na direcção de sistemas que transmitirão e receberão informação e entretenimento personalizados. As escolas mudarão de forma a parecerem-se mais com museus e com pátios de recreio onde as crianças se reúnem e trocam ideias. O planeta digital assemelhar-se-á e será percepcionado como se se tratasse da cabeça de um alfinete.
À medida que nos formos interligando, muitos dos valores próprios do Estado-nação darão lugar aos de comunidades maiores e menores. Conviveremos em comunidades digitais para as quais o espaço físico será irrelevante e o tempo desempenhará um papel diferente (…)".
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