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Sinopse por: Luís Nogueira Eis as questões que motivaram esta reflexão, nas palavras do próprio autor: "Se existe hoje uma discussão inevitável no círculo dos artistas que experimentam com dispositivos ou processos tecnológicos, essa discussão é certamente a que diz respeito à própria natureza da intervenção artística numa época marcada pelo tecnocentrismo. A primeira questão que emerge é sempre a mais simples e a mais difícil de responder: em que nível de competência tecnológica deve operar um artista que pretende realizar uma intervenção verdadeiramente fundante? Deve operar ele apenas como usuário dos produtos colocados no mercado pela indústria da electrónica? Deve operar ele como engenheiro ou operador, de modo a poder construir as máquinas e os programas necessários para dar forma às suas ideias estéticas? Ou ainda, deve operar ele no plano da negatividade, como alguém que se recusa a fazer uma utilização legitimadora da tecnologia?"
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