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Sinopse por: Graça Gonçalves Os meios audiovisuais apresentam-se enquanto simulações da realidade, e não como simples máquinas de representações. Imagens simuladas ou virtuais que implicam etapas tais como a codificação dos objectos sob uma forma de maqueta numérica, o cálculo em função da posição do observador dos objectos e armazenamento e restituição das imagens.
Dentro de poucos anos, também os políticos surgirão em cenários fabricados por imagens sintéticas. Levada esta condição ao extremo, o político pode assentar as suas capacidades ou, o próprio espaço em cenários virtuais, simulados. Uma presença física deixa de ser condição necessária para qualquer tipo de acreditação. Uma apresentação sintética revela-se susceptível de competir com imagens reais, a ponto de não saber mais quem é quem.
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