|
Sinopse por: Luís Nogueira O autor resolve confrontar Foucault e Habermas: "Dois ou três textos de Habermas sobre Foucault bastaram para convencer os seus contemporâneos de que existe entre ambos uma identidade de problemas, de objectivos e, simultaneamente, uma divergência de posições e de métodos de análise.<br>
Na realidade, a proximidade entre Habermas e Foucault é, sobretudo, resultante, desta notável vitória do primeiro sobre o segundo. Um outro aspecto, mais aparente do que real, consiste no carácter crítico do posicionamento de ambos, mas, mesmo aí, se destacam com facilidade as substanciais diferenças que os afastam um do outro: Habermas é o herdeiro de uma tradição crítica marxista na sua dependência de Kant e Hegel, ou seja, da crítica moderna, enquanto Foucault se apoia na genealogia nietzschiana e na tradição crítica mais recente da epistemologia histórica francesa".
|
|