|
Sinopse por: Luís Nogueira "Ser capaz de estar em qualquer lugar a qualquer momento, sendo possível fazer tudo o que imaginarmos, mesmo que seja apenas de uma forma virtual e não real: este é o sonho da disponibilidade total que motivou o desenvolvimento tecnológico desde tempos imemoriais. Um só mundo já não é suficiente; pretendemos muitos mundos, entre os quais possamos saltar para a frente ou para trás, através dos quais possamos mesmo produzir o nosso próprio filme como uma mistura heterogénea de sequências liberta de todos os grilhões referenciais, incluindo os do tempo, espaço ou cena. Isto corresponde a uma mobilidade que já não está a caminho, mas que fascina e perde uma direcção específica, no sentido em que converte qualquer acontecimento gravado num código digital, e que pode por isso mesmo misturar arbitrariamente tal acontecimento com quaisquer outros, sejam eles registados ou produzidos". Partindo daqui, mergulha-se na realidade dos mundos virtuais.
|
|