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Sinopse por: Luís Nogueira A citação de Walter Benjamin que dá o título ao texto serve de mote na discussão mantida em torno da obra de arte na contemporaneidade. "O facto novo que aqui emerge é viver-se numa era que pulverizou por completo os modelos e categorias antigas do Belo, devido à assunção do conceito de "reprodutibilidade técnica" que integra a obra estética na esfera industrial da cultura", diz o autor.
Ora, "perante uma época que tem como única certeza o seu fim, é lícito perguntar, à maneira kantiana, O que podemos esperar? e O que devemos fazer a seguir?. As respostas a estas questões serão procuradas, sobretudo, na fecundidade das divergências entre Theodor Adorno e Walter Benjamin, representantes máximos da Escola de Franckfurt".
Tendo sempre como pano de fundo os textos de Theodor Adorno sobre a Indústria da Cultura, e de Walter Benjamin a propósito da Obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica, "segue-se não um caminho directo e de sentido único, mas alguns outros trilhos situados nas suas margens, que em aproximações sucessivas e graduais, servirão como pontes de passagem para o interior fulgurante destas duas personagens que marcaram, indelevelmente e cada um à sua maneira, o pensamento contemporâneo".
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