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Sinopse por: Luís Nogueira "Há um diagnóstico mais ou menos generalizado na teoria cinematográfica, segundo o qual a música - ou, por extensão, todos os elementos sonoros do filme - nunca chegou propriamente a se impor como recurso expressivo determinante e indispensável no cinema, a ponto de se fazer ouvir como discurso significante pleno e de ditar o comportamento da imagem". É partindo dessa realidade, e verificando que "como consequência, toda a terminologia conceptual erigida pela crítica nos últimos cem anos se refere ao cinema como fenómeno exclusivamente visual", que o autor procura reflectir sobre as relações de hierarquia, as disjunções, as intersecções e as complementaridades entre os conteúdos visual e sonoro dos objectos cinematográficos desde o advento desta arte.
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