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Sinopse por: Graça Gonçalves As artes apresentam-se como eventos aos quais correspondem soluções novas, ou seja, novas formas de dar a mostrar uma realidade que acaba por ser também ela subjectiva. Desta forma, ao mesmo tempo que inventam, revelam-se numa explosão, um corte com a tradição e uma fragmentação da Arte, uma Desordem. Por trás deste espírito inventivo e/ou de criatividade, está o experimentalismo enquanto metodologia. <br>
Porém, eis que pode surgir a questão: uma vez que a experiência produz, como pode, e aqui falamos das artes do corpo, o corpo produzir-se? Ainda que o corpo seja para outras artes um dogma, nunca deve ser aceite como algo inacabado e natural. As artes ditas pós-modernas operaram um processo de constante questionamento, ruptura, desarticularam-no, exigindo a sua resistência dogmática. Colocando um ponto final ao terrível medo da tradição de incorrer na desordem, as artes do corpo utilizam-no como meio para descobrir e experimentar outra realidade.
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